Mulher com síndrome faz a barba todo dia: "é horrível"
Após 10 anos de espera, Cheryl Howe não teve tratamento aprovado por sua condição ser considerada estética
Como toda mulher, Cheryl Howe, é vaidosa e gosta de se cuidar, mas uma doença na infância transformou sua vida em um pesadelo. Diagnosticada aos 12 anos com a síndrome dos ovários policísticos, que afeta seus hormônios, a mulher tem a difícil realidade de ver pelos crescerem em seu rosto, e por isso, é obrigada a fazer a barba, depilar os seios, e a barriga três vezes ao dia.
Aos 32 anos, a mãe de Sharon e Jack, chegou perto de realizar o sonho de se livrar do problema. Em janeiro deste ano, ela foi informada de que após 10 anos de luta, foi aprovado um fundo no valor de 10 mil euros (cerca de R$ 35 mil) no Sistema Nacional de Saúde para um tratamento a laser. No entanto, mês passado ela descobriu que não fazia mais parte da lista de espera por sua condição ser estética.
"Isto não é cosmético. Eu tenho uma desfiguração e é horrível. Mesmo sendo qualificada, eu tenho perdido oportunidades de trabalho por assustar os clientes com minha aparência".
Com preconceito de outras pessoas, ela disse que a decisão a deixou devastada: "eu queria ter a chance de amar meu corpo, mas isso nunca foi possível por conta da minha condição".
Além deste problema, Cheryl foi diagosticada com câncer e teve de retirar o útero. Atualmente, ela está aguardando uma cirurgia para remover os ovários.
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