A americana Melissa Foreman, 44 anos, que hoje vive em Londres, chegou a pesar 152 kg. Depois de uma cirurgia bariátrica, perdeu 76 kg, mas não ficou satisfeita. O excesso de pele flácida, principalmente na barriga e nas coxas, a incomodava muito. “Parecia um balão vazio”, disse. Depois de passar por cirurgia plástica, conseguiu recuperar a autoestima e mantém um blog sobre sua experiência para apoiar outras pessoas que têm problemas de peso. Os dados são do jornal Daily Mail.
“O alimento era meu melhor amigo e pior inimigo. Eu fui de uma criança gorda para um adolescente mais gorda a uma adulta obesa mórbida”, disse Melissa. Comia muita gordura e fritura de fast food, chegando a consumir 5 mil calorias por dia. O resultado: 152 kg.
Em 2009, quando tinha 38 anos, teve gêmeos, o que a fez perceber que tinha que fazer algo para melhorar a saúde. “Queria ser uma mãe ativa, que poderia correr atrás deles. Eu já me sentia em desvantagem de ser uma mãe mais velha. Não queria tornar a minha vida mais curta com a obesidade”, explicou.
Na República Checa, passou por uma cirurgia bariátrica em desenvolvimento, chamada de envoltório gástrico, em que se costura a parede do estômago para torná-lo menor, deixando-o com menos capacidade para o alimento. Perdeu muito peso ao longo de 18 meses, começou a ter alimentação saudável e passou a se exercitar.
Com 76 kg a menos, a pele flácida a fazia se sentir “humilhada” e, quando ela se via no espelho, pensava que “não poderia haver qualquer maneira possível para voltar a qualquer aparência remotamente normal”. “Meu corpo parecia um balão vazio. O meu corpo com roupas não combinava com o que estava por baixo, eu odiava”, disse.
A cirurgia plástica para corrigir o problema foi feita em duas fases ao longo de três meses. “A recuperação foi difícil, mas não era tão ruim quanto pensei que seria. A dor valeu a pena”, comentou. Hoje, Melissa pesa 72 kg. “Olhando para as minhas imagens (de quando tinha a pele flácida), em especial as minhas coxas e barriga, os resultados são inacreditáveis. Não me envergonho mais dessas fotos. É um pouco como olhar para um casulo descartado agora. Apesar de não ser perfeita, estou muito feliz com a borboleta que me tornei, não importa o quão estranhamente eu voar de vez em quando.”