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Saiba como evitar as doenças de pele causadas pelo estresse

20 nov 2012 - 08h10
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Inimigo perigoso da saúde de homens e mulheres, o estresse em excesso pode trazer também grandes (e até perigosos) problemas para a pele. Isso porque a irritabilidade causada pelo ritmo acelerado do dia a dia é capaz de provocar a liberação inadequada dos neuropeptídeos - substâncias químicas produzidas pelas terminações nervosas do cérebro que, ao reagirem para proteger a cútis de infecções e traumas, acabam criando inflamações e sensações cutâneas desconfortáveis.

Comum e bastante perigoso para saúde de homens e mulheres, o estresse em excesso pode trazer também grandes problemas para a pele
Comum e bastante perigoso para saúde de homens e mulheres, o estresse em excesso pode trazer também grandes problemas para a pele
Foto: Shutterstock

Considerada pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) como um dos principais agravantes de doenças dermatológicas, o estresse também pode provocar intensas alterações no corpo, principalmente no quesito hormonal, além da geração dos famosos radicais livres, responsáveis pelo processo de envelhecimento.

“Todas essas alterações implicam numa infinidade de problemas, desde o surgimento de acnes e rugas, até doenças crônicas como vitiligo e psoríase”, explica Miriam Sabino, dermatologista da Clínica Miriam Sabino, de São Paulo. Segundo estimativa da instituição, uma em cada três pessoas com problemas na pele já apresentou alterações emocionais como o estresse.

Gerenciamento do estresse

Motivo de preocupação também para as pessoas que desejam manter a cútis bonita e saudável ao longo dos anos, o estresse pode, sim, ser derrotado com medidas simples do dia a dia. Para neutralizar os efeitos provocados pelo alto nível de irritação e, consequentemente, combater o agravamento das doenças cutâneas, a dica dos especialistas é recorrer às chamadas "estratégias de gerenciamento", compostas, entre outras práticas, pela psicoterapia, terapia cognitivo-comportamental, meditação e ioga.

“Além disso, fazer exercícios físicos também ajuda a aliviar o problema, assim como realizar atividades prazerosas e adotar uma alimentação adequada, rica em alimentos que combatam os radicais livres, como frutas e legumes”, recomenda Miriam.

Ação dermatológica

Depois de tratar a fundo a causa dos problemas presentes na pele, a recomendação é partir para as terapias dermatológicas tradicionais que ajudam a quebrar a relação entre o estresse e as doenças cutâneas intensificadas por eles, como a acne, as dermatites, a psoríase e o vitiligo. "Cada problema motivado pela carga emocional negativa de todos os dias pode ser prevenido e tratado com a adoção de alguns cuidados simples e também com tratamentos dermatológicos", ressalta Vanessa Penteado, dermatologista e diretora médica da Clínica Pantheon, de São Paulo.

Por isso, dois dos efeitos mais comuns do estresse - a acne e as dermatites - devem ser prevenidas com a limpeza periódica da cútis e tratadas com o uso de medicamentos tópicos, recomendados pelo dermatologista e feitos à base de ácido retinoico e peróxido de bezoíla, além de antibióticos.

Entre os problemas mais graves, como o vitiligo e a psoríase, o tratamento dermatológico também deve ser procurado. Ligado diretamente à produção inapropriada de anticorpos, a doença de pele caracterizada pelo surgimento de manchas brancas, devido à desconfiguração do sistema imunológico causada pelo estresse excessivo, precisa ser acompanhada o mais rápido possível pelo dermatologista para impedir a expansão das lesões.

"Esse cuidado especial também deve ser adotado nos casos de psoríase, doença inflamatória da cútis caracterizada por lesões avermelhadas e descamativas, que deve ser tratada com cremes à base de cortisona, remédios imunossupressores e os derivados de vitamina A, responsáveis por auxiliar o combate às manchas da pele”, orienta Vanessa.

Fonte: Agência Hélice
Fonte: Terra
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