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Uso excessivo do celular pode causar rugas, diz especialista

1 ago 2014 - 08h01
(atualizado às 11h51)
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Indispensável na rotina de grande parte das mulheres, o celular pode se tornar um inimigo da beleza, já que o seu uso excessivo é capaz de causar alergias e até o aparecimento de manchas e rugas na pele
Indispensável na rotina de grande parte das mulheres, o celular pode se tornar um inimigo da beleza, já que o seu uso excessivo é capaz de causar alergias e até o aparecimento de manchas e rugas na pele
Foto: BestPhotoStudio / Shutterstock

Além de fazer ligações, tirar fotos, gravar vídeos e promover a troca de mensagens e a navegação na internet, o celular pode representar um inimigo da beleza feminina, já que o seu uso excessivo é capaz de causar alergias e facilitar, até mesmo, o aparecimento de rugas na pele, segundo Ana Flávia Lemos Moll, dermatologista da Clínica TheSkin, do Rio de Janeiro, e membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD).

Os riscos oferecidos pelo aparelho, no entanto, podem ser prevenidos com alguns cuidados importantes do dia a dia, que foram listados abaixo para ajudar você a usar o dispositivo de forma correta e segura. Confira:

Rugas

Bastante comuns após os 40 anos de idade, as rugas podem aparecer antes do que o previsto na pele se alguns hábitos não forem abandonados. Ficar com a cabeça baixa para olhar em direção à tela do celular, por exemplo, é um deles. Além de prejudicar a postura, a posição pode gerar flacidez e rugas na região do queixo e pescoço. Por isso, é fundamental dar a mesma atenção atribuída ao rosto para as duas regiões que são as primeiras a apresentar os sinais causados pelo envelhecimento. 

Outro problema provocado pelo celular são os temidos pés-de-galinha, que surgem quando a pessoa aperta muito, e com frequência, a região dos olhos para conseguir enxergar textos ou imagens bem pequenas na tela do aparelho.

Olheiras

A luz de LED emitida pelo visor dos celulares pode influenciar no sono, na pele e até mesmo no humor de uma pessoa. Por conta disso, é extremamente importante reduzir a luz do ambiente, assim como os ruídos e sons do dispositivo na hora de dormir.

Além disso, vale a pena deixar o celular bem longe da cama neste momento, já que os toques de mensagens, e-mails e whatsapps atrapalham a qualidade do sono, que precisa ser sereno, tranquilo e sem interferências. Também é importante investir no uso de cremes específicos para a região dos olhos para evitar a presença de olheiras e bolsas.

Alergia 

Decorrente de diversas substâncias que, quando entram em contato por longos períodos com a pele, provocam coceira e vermelhidão, a dermatite  acontece por dois tipos de metais presentes nos celulares: o níquel e o cromo. De acordo com a especialista Ana Flávia Lemos Moll, uma maneira eficaz de proteger a pele do atrito com os componentes da parte externa do aparelho é apostar no uso de capinhas e películas, desde que sejam tomados alguns cuidados especiais com elas.

“As capas são muito úteis, mas o plástico, a borracha e o couro presentes nelas também podem provocar a dermatite de contato”, alerta a especialista. Por isso, a dica principal é dosar a utilização do dispositivo no dia a dia.

Acne 

Com mais bactérias do que um vaso sanitário ou a sola de um sapato, o celular deve ser higienizado sempre que possível para impedir que a pele sofra com doenças ou infecções. Isso porque a soma das bactérias com a maquiagem - responsável por obstruir os poros - e o suor resulta no surgimento de cravos e espinhas na pele. Para fugir do problema, a dica é adotar os famosos fones de ouvidos durante as ligações ou optar pela limpeza do aparelho, com água e 40% de álcool.

Manchas

As alterações na tonalidade da pele podem aparecer quando o celular é usado por muito tempo e acaba esquentando na lateral do rosto. “O calor excessivo do dispositivo pode provocar eritema (coloração avermelhada) na pele e aumentar a produção de melanina, que favorece o surgimento de manchas”, explica Ana Flávia.

Por essa razão, a recomendação é dar preferência ao viva-voz para promover conversar mais longas e sempre evitar o calor local, revezando o lado do rosto sempre que houver necessidade. Vale lembrar que o protetor solar não é uma boa solução neste caso, pois eles protegem a pele da radiação ultravioleta, mas não do calor.

Fonte: Agência Hélice
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