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Inglês faz tatuagem 3D no rosto com sulcos na face; entenda

Body Art diz ser o o homem mais tatuado do mundo, com 80% do corpo coberto

23 ago 2013 - 15h40
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O inglês Mathew Whelan tem o corpo todo coberto por tatuagens, tanto que mudou seu nome para Body Art (Arte Corporal). Na verdade, o nome oficial é His Royal Majesty Body Art King of Ink Land (Sua Majestade Real Arte Corporal Rei da Terra da Tinta).

Pois não satisfeito em não ter quase nada de pele à mostra, ele decidiu fazer desenhos 3D no rosto. Na verdade, tatuadores usaram ferramentas de dentistas para esculpir sulcos na face, criando efeitos em alto relevo.

Trata-se da criação de cicatrizes em partes do corpo, feitas com bisturi elétrico que já cauteriza as partes lesadas, evitando sangramentos.

Body Art diz ser o o homem mais tatuado do mundo, com 80% do corpo coberto. Mathew Whelan, 33, é ex-lutador e gastou 20 mil libras, mais de R$ 60 mil nos desenhos na pele. Segundo informações do jornal The Sun, seu corpo será doado a um museu depois da morte. "Tenho muito respeito pela história das modificações corporais. É uma arte e uma cultura e quando vejo crianças olhando para mim, falo com elas e explico a história disso", disse Body Art à publicação inglesa.

<p>Tatuadores usaram ferramentas de dentistas para esculpir sulcos na face, criando efeitos em alto relevo</p>
Tatuadores usaram ferramentas de dentistas para esculpir sulcos na face, criando efeitos em alto relevo
Foto: The Grosby Group

Body Art afirma lembrar de gostar de tatuagens desde os nove anos, quando viu desenhos em seu pai e tio. Mas foi apenas aos 16 anos que fez a primeira, a figura de um cão da raça buldogue. "Pessoas que fazem o que faço tratam seu corpo como um templo. Como os cristãos têm Jesus, nós temos nossos corpos", explicou.

O inglês tem o corpo todo tatuado, incluindo regiões delicadas. "Estou totalmente consciente dos riscos envolvidos. Para o globo ocular, fui a oftalmologistas e coletei diversas opiniões", continua.

'Body Art' trabalha para uma organização sem fins lucrativos chamada Modify que ajuda pessoas com transformações corporais a conseguir emprego. "Não vejo motivo para alguém ser discriminado apenas por sua aparência, portanto quero ajudar essas pessoas o máximo que puder a encontrar uma colocação", disse, completando que "quando morrer, quero deixar meu corpo para um museu ou para um membro da minha família".

Fonte: Ponto a Ponto Ideias Ponto a Ponto Ideias
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