PUBLICIDADE

Cirurgia para celulite melhora o aspecto da pele em até 60%

2 mai 2012 - 09h10
Compartilhar

Pouca gente sabe, mas já existe uma cirurgia capaz de reduzir em até 60% os indesejáveis furinhos da celulite nos graus III (nódulos perceptíveis e de consistência endurecida) e IV (macronódulos profundos acompanhados de flacidez), considerados os casos mais extremos. Feita exclusivamente por cirurgiões plásticos, a técnica é indicada para quem não obteve resultados com outros procedimentos no combate ao problema, concentrado na região das nádegas, coxas e abdômen.

Cirurgia da celulite promete reduzir até os furos nos graus III e IV, considerados os mais avançados. Feita exclusivamente por cirurgiões plásticos, a técnica é indicada para quem não obteve resultados com outros procedimentos no combate ao problema, concentrado na região das nádegas, coxas e abdômen
Cirurgia da celulite promete reduzir até os furos nos graus III e IV, considerados os mais avançados. Feita exclusivamente por cirurgiões plásticos, a técnica é indicada para quem não obteve resultados com outros procedimentos no combate ao problema, concentrado na região das nádegas, coxas e abdômen
Foto: Shutterstock / Terra


Semelhante a uma lipoaspiração, a cirurgia utiliza cânulas especiais com pontas diferenciadas para esvaziar os saquinhos (células) de gordura. Por um mínimo corte na pele (em torno de 1 cm) se introduz uma cânula em formato de anel. É justamente esta cânula que, com movimentos de vai-e-vem, irá romper as fibras que formam o aspecto de casca de laranja. "Diferentemente da lipo, porém, estas cânulas não são conectadas ao aspirador", explica o Dr. Carlos Kuyven, especialista em cirurgia plástica estética e reconstrutora.



Na sequência, é feita uma manobra de deslizamento em direção ao orifício da pele, que permite a retirada do excesso de gordura, e uma redistribuição da gordura remanescente. O curativo é retirado após 48 horas, podendo ser indicado o uso de cinta compressiva. Já os pontos da incisão são retirados em até dez dias.



A cirurgia tem prazo rápido de recuperação, não requer repouso e em apenas duas semanas, a paciente está liberada para voltar à prática de atividades físicas moderadas. "Mesmo no período pós-operatório, o ideal é praticar caminhadas leves para estimular a circulação e evitar casos de trombose", reforça Ewaldo Bolivar de Souza Pinto, cirurgião plástico especializado nesse tipo de procedimento.



Resultados

Embora o consenso seja melhora de até 60% no aspecto da pele, alguns médicos já relataram melhora de até 80%, sendo os efeitos ainda mais significativos quando a técnica é associada a uma lipoaspiração convencional. A má notícia, é que a cirurgia não é definitiva e exige manutenção como boa alimentação, prática de atividades físicas e sessões regulares de drenagem linfática. "Como qualquer cirurgia estética, ela requer cuidados no pós-operatório, do contrário, a paciente poderá perder os resultados obtidos", diz o Dr. Carlos Alberto Komatsu, membro da diretoria nacional da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP).

Riscos

Assim como toda cirurgia, a técnica para acabar com a celulite também oferece riscos de infecção e sangramento. Por isso, embora não haja contraindicação, e mesmo sendo eficaz em pacientes com graus mais leves, como tipo I (em que os furinhos só são percebidos quando a pele é comprimida) e II (quando os furos já são percebidos sem comprimir a pele e, às vezes, é possível sentir alguns nódulos), os médicos recomendam o procedimento apenas para pacientes com estágio avançado do problema.

FICHA TÉCNICA

Nome do tratamento: Cirurgia para celulite

Indicação: casos avançados de celulite, graus III e IV

Benefícios: reduz em até 60% os furinhos de celulite, com o deslocamento de gordura uniformiza as áreas com depressões, podendo ser associada à lipoaspiração convencional

Sessões: é uma cirurgia realizada uma única vez

Preço: o preço varia de acordo com a área tratada, podendo oscilar entre R$ 3 mil para regiões específicas, e R$ 15 mil para áreas mais extensas como coxa, bumbum e abdômen

Agência Hélice,
Especial para o Terra

Fonte: Terra
Compartilhar
Publicidade