PUBLICIDADE

Compare as vantagens e desvantagens da carboxiterapia

9 mai 2012 - 10h06
(atualizado em 10/5/2012 às 09h25)
Compartilhar

A carboxiterapia é um dos métodos mais utilizados por clínicas de estética para combater celulites, estrias, flacidez e gordura localizada. O procedimento, que consiste na injeção de gás carbônico (CO2) nos tecidos da pele, pode ser aplicado para melhorar o aspecto de diversas partes do corpo, como abdômen, nádegas, costas, coxas e braços.

Carboxiterapia elimina gordurinhas na barriga e melhora circulação nos glúteos, reduzindo a celulite
Carboxiterapia elimina gordurinhas na barriga e melhora circulação nos glúteos, reduzindo a celulite
Foto: Shutterstock / Terra


Apesar dos benefícios, o tratamento também já ganhou fama de ser doloroso. Por isso, resolvemos conversar com alguns especialistas e pacientes que se submeteram ao método para apurar os prós e os contras da técnica. Confira, abaixo, as dicas dos profissionais que aplicam o procedimento e o que diz quem já o sentiu na pele.



Lado positivos

Dentre as adeptas da carboxiterapia, é difícil encontrar uma que fale mal da técnica ou que diga que ela realmente não funcione. A maioria afirma que o procedimento combate a gordura localizada, flacidez, estrias e celulite, entre outros problemas.



A administradora, Aline Fagundes, de 23 anos é uma delas. Em busca do corpo sem gordurinhas localizadas na região da barriga, nem celulite, ela optou pela aplicação da terapia e começou a perceber a diferença logo na terceira sessão. "Você sente forte ardência por alguns minutos e às vezes a região fica bem vermelha. Em compensação, a pele fica mais lisinha e uniforme", diz.



De acordo com Jefferson Alfredo de Barros, dermatologista e professor de dermatologia da Faculdade de Medicina do ABC, o procedimento não deixa sequelas mais graves ao corpo das pacientes. "O gás age estimulando a circulação sanguínea e é posteriormente eliminado na respiração, por isso não provoca nenhum outro tipo de dano ao corpo", afirma.



Mas, atenção. Antes de se submeter ao tratamento, a paciente deve ser avaliada sobre possíveis contraindicações. Mulheres grávidas, que amamentam ou têm problemas hormonais não devem realizar o procedimento.



Além disso, alguns casos de sobrepeso ou aumento das gordurinhas na região abdominal podem indicar problemas sérios de saúde e não devem ser "maquiados" por meio dos procedimentos estéticos, sugere Luciana Macedo de Oliveira, diretora médica da Clinique des Arts, de São Paulo. "Esses problemas podem denotar alterações hormonais drásticas ou outro tipo de interferência no organismo que devem ser avaliados por um médico", diz.



As desvantagens do método

Grande parte das pessoas que se submetem ao tratamento reclama da dor e da aflição de sentir a agulha sendo introduzida no corpo.

"Indicamos a terapia para quem não têm medo de agulha e possui tolerância à dor, porque ao injetar o material, pode haver ardência e o aparecimento de pequenas lesões no local", explica Thelma Braine Vasconcelos, fisioterapeuta dermato-funcional do Zahra Spa & Estética.

O tratamento também não é rápido e para visualizar melhoras, é preciso realizar mais de cinco aplicações. "As sessões são repetidas a cada 15 dias, com retoques num período que varia entre seis e dez meses, dependendo da resposta do paciente", explica a fisioterapeuta.

Segundo Thelma, o método é procurado principalmente por mulheres de 30 a 50 anos, e um pacote com dez sessões, geralmente não sai por menos que R$ 1 mil.

Fonte: Agência Hélice
Compartilhar
Publicidade