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Visitantes de evento mostram tatuagens no corpo inteiro

Badalada convenção de arte corporal teve início na última sexta-feira (26) e aconteceu até domingo (28) em Londres

29 set 2014 - 10h21
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Com a participação de mais de 340 tatuadores renomados mundialmente, a 10ª Convenção Internacional de Tatuagem de Londres teve início na última sexta-feira (26) na Tobacco Dock, no leste da capital inglesa.

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Para marcar o décimo aniversário do evento de arte corporal, que se encerrou domingo (28), os frequentadores podiam fazer tatuagens ou apenas apreciar o trabalho dos melhores tatuadores do planeta, entre eles, as estrelas de TV Ami James, do programa Miami Ink, Tim Hendricks (NY Ink) e Phil Kyle (London Ink).

Porém, se ter o corpo tatuado é mais do que normal em uma convenção deste porte, alguns visitantes afirmam que ainda existe preconceito em relação a fazer tatuagens pelo corpo.

“Eu venho de uma cidade pequena, Zagreb, na Croácia. Tenho mais de 20 tatuagens e as pessoas lá não têm mente aberta, é muito difícil. Elas viram o rosto, atravessam a rua, dizem coisas pra mim, porém, de fato, elas têm muito medo de fazer qualquer coisa comigo. Aqui em Londres é diferente, é como um paraíso”, disse a perfuradora de piercing BO, de 24 anos, ao Terra.

“Não me importo com isso. Não quero que as pessoas digam o que tenho que fazer ou não. Quero viajar o mundo, ver pessoas e culturas diferentes. Fazer minhas coisas”, completou a jovem.

Já segundo o tatuador escocês Frank Mcnab, de 44 anos, que possuiu uma tatuagem de “águas japonesas” no rosto, a situação está melhorando com o tempo, embora ele ainda tenha que lidar com o preconceito em família.

“A mãe da minha namorada não deixa eu entrar na casa dela. Ela já é bem idosa e não aceita. Entretanto, geralmente as pessoas são legais e gostam. Hoje em dia é mais socialmente aceitável ter tatuagens do que antes. Sempre digo que tenho uma grandona”.

Rebelião e diversão

Para o veterano Peter Hutchinson, de 60 anos, fazer tatuagens se tornou uma forma de tirar o sono de seus filhos.

“Apenas quero me rebelar contra meus filhos. Eles sempre dizem para não fazer uma tatuagem e sempre acabo fazendo mais. Esta aqui na parte lateral do meu rosto, por exemplo, eu fiz há uma semana. Também tenho a rainha Elizabeth II tatuada no braço, como uma homenagem a ela”.

Já o tatuador Mark Howley, de 40 anos, afirma que seu maior intuito é se divertir quando faz tatuagens, incluindo os diversos desenhos que possui espalhados pelo rosto.

“Toda hora as pessoas ficam olhando pra mim. Queria fazer algo divertido. Se você se sente bem com isso, é o que importa”, disse Mark, que também ostenta dentes de ouro e se gaba de que o único lugar ainda intacto sem tatuagens são suas nádegas. 

Trabalho x tatuagens

Para outros visitantes, a melhor forma de lidar com as tatuagens espalhadas pelo corpo, principalmente no ambiente de trabalho, é cobri-las completamente.

É o caso do político suíço Dominik Deadtrech, de 28 anos, que possui os braços tatuados. “Não tem problema algum pra mim, mas preciso cobri-las no trabalho porque sou político e trabalho no parlamento suíço. Ninguém vê as tatuagens lá, elas ficam todas cobertas pelo terno”.

Seguindo o mesmo exemplo, Rudychee Ruiz, de 41 anos, que ostenta tatuagens religiosas no peito e no braço, além do Deus da Chuva, da cultura asteca, nas costas, também recorre à discrição quando o assunto é ambiente de trabalho.

“Trabalho pro Departamento de Polícia e preciso cobrir tudo com roupas quando estou no trabalho. Amo muito tatuagens, mas exibi-las assim, só aqui mesmo”, explicou.

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Fonte: Especial para Terra
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