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Conheça melhor a técnica de rejuvenescimento do fio russo

21 mai 2010 - 14h32
(atualizado às 15h58)
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Ainda não ouviu falar do fio russo? É um fio de polipropileno com ganchinhos estrategicamente posicionados e que serve para dar uma esticadinha naquela pele flácida do rosto e do pescoço sem precisar de cirurgia plástica. É um lifting não-cirúrgico.

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Os locais de aplicação do fio russo
Os locais de aplicação do fio russo
Foto: Reprodução

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O procedimento é simples e sem grandes riscos. O médico esteticista faz um pequeno corte para inserir o fio, o coloca entre a pele e a camada de gordura, e vai posicionando-o, ou seja, puxando o fio na direção que a pele deve seguir, pois ela vai junto. O paciente já sai do consultório com o efeito visível, mas de 30 a 60 dias depois é que se tem o resultado esperado. "Isso acontece porque o corpo, numa reação natural, tenta expulsar o fio, produzindo colágeno e elastina, a dupla necessária para a firmeza da pele", disse o Dr. Carlos Bellini, especialista em Medicina e Cirurgia Estética pela Association International Of Medicine Esthetic.

Tudo isso é feito na própria clínica, sem necessidade de hospitais e com anestesia local. "O paciente inclusive vai conversando comigo e dizendo se quer que estique mais, depois pode até ir trabalhar", disse o médico, que recebe até 25 pacientes por semana para aplicar o fio russo. O tempo na maca não passa de 1h10, mas pode ser bem menos, já que a quantidade de fios aplicados vai de dois a 14, o que também faz variar o preço: de R$ 1,5 mil a R$ 2,8 mil. Vale ressaltar que geralmente o fio é combinado com outras técnicas, senda a toxina botulínica a mais comum delas.


Algo simples assim já levou muita gente a fazer até três vezes o procedimento, que dura de dois a cinco anos. Ou não dura, como contou o cirurgião plástico Newton Roldão: "tive muitos pacientes que vieram ao meu consultório fazer cirurgia porque o fio não fez efeito nenhum". Mas Bellini disse que a aplicação do fio nunca vai ser tão radical quanto uma cirurgia, é para casos mais amenos ou para quem não quer, de fato, encarar uma intervenção tão invasiva.

O médico esteticista contou também que há cerca de seis meses já se aplica um fio absorvível, que tem o mesmo efeito do anterior, que permanecia no organismo. Outra novidade é que estudos estão sendo feitos para que o fio seja usado no reposicionamento de seios e glúteos.

Fonte: Terra
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